País tem de se adaptar e precisa de planos para vários cenários, avisa cientista sobre seca

A cientista Joana Portugal Pereira avisa que o país tem de se preparar antecipadamente para a adaptação às alterações climáticas, que estão e vão provocar períodos de seca, e aconselha cuidados com a água e mais árvores.

Portugal continental está em seca extrema ou severa e desde o início do ano que sempre esteve em seca em partes do país, podendo este ser o ano mais seco do último século. "Espera-se que a produtividade agrícola de cereais possa sofrer reduções e que ocorra também uma mudança no uso do solo e períodos do ciclo de colheita", afiança.

"Caminhamos no sentido correto mas lentamente. Sou uma otimista realista. Estamos muito aquém do que seria desejado mas há alguns anos estávamos muito mais próximos de cenários mais pessimistas", diz, exemplificando com o último relatório do IPCC, que coloca como cenário mais pessimista um aumento das temperaturas de 3,5 a 04ºC, abaixo de relatórios anteriores. Mas ainda que melhor"não é um cenário bom".

No caso da energia nuclear, ainda que sem emissões de GEE, há"impactos ambientais consideráveis", na extração e enriquecimento do urânio, no tratamento dos resíduos. Além de que as centrais nucleares necessitam de quantidades consideráveis de água para a refrigeração dos reatores.

Meus amigos. É esquecer! Não haverá qualquer plano de estado para mitigar o efeito da seca. A não ser, que inventem um imposto de seca sobre os proprietários dos terrenos secos. E uma lei que obrigue os proprietários a humedecer os terrenos sob pena do IMI aumentar!

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