Quero louvar o esforço deste Governo ao apresentar programas específicos para o interior ou, em linguagem mais politicamente correcta, territórios de baixa densidade. A sério. Quando existe esforço devemos elogiar. Mas, há sempre um mas.
Dá que pensar. Lá isso dá. O custo de vida na Grande Lisboa, por exemplo, a somar ao caos da mobilidade devem fazer reflectir as pessoas. Esta ideia de vivermos todos em cima uns dos outros é muito nossa. Até nas férias, em pleno Verão, vemos as praias do Algarve à pinha, sem espaço para a toalha na areia e com o trânsito para as praias a substituir as filas de automóveis para o trabalho. É cultural.
Não chega largar dinheiro em cima do problema e esperar que ele se resolva, sem que haja visão de território, políticas públicas e, o grande ausente na vida portuguesa, o planeamento. Já ajuda, claro. Já é um passo, porém é muito assim que vivemos. Despejamos dinheiro e estão logo os problemas todos resolvidos. Não é, nem pode ser assim.
Se olharmos para a demografia e distribuição populacional no território percebemos que, nunca como hoje, Eça de Queirós tem razão, Portugal é Lisboa e o resto é paisagem. Ainda continua infelizmente assim e o ponto de inflexão da tendência não parece estar próximo de ser atingido.
Incentivar as famílias a se mudarem para o interior é uma boa iniciativa.. mas e quem já está no interior deveria receber um incentivo pra não sair 🤔
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