Mas a principal razão para que, dificilmente, uma candidatura de fora possa vencer o Prémio Pessoa é outra. E chama-se júri. Desde o princípio que os autores do Prémio - Pinto Balsemão e Carlos Coelho, na altura presidente da Unisys - chamaram para compor o elenco de jurados personalidades de relevo em todas as áreas, da ciência às artes, da música ao cinema. A lista é vasta e composta por nomes conhecidos.
Não há votos de qualidade, nem direito a veto ou estatutos especiais. A decisão é sempre tomada por maioria. E aí a força e o poder de argumentação de cada jurado é fundamental para o resultado. Claro, os mais eloquentes têm aqui um palco privilegiado. Clara Ferreira Alves, Rui Baião,Maria de Sousa, Viriato Soromenho Marques, Miguel Veiga, Joana Frade e Mário Soares num intervalo da reunião do Prémio Pessoa 2012É todo um ritual que se mantém inalterado, aquele que rodeia o Prémio Pessoa. Começa com um jantar em Seteais sempre à quarta-feira, em que participam todos os diretores e administradores do Expresso.
Na sala trocam-se livros, catálogos, ouvem-se peças musicais ou veem-se imagens que mostram a qualidade do candidato. Maria de Sousa não tem dúvidas de que o ambiente é especial."Chegamos a Seteais com a imagem de um país em crise e deprimido. Lá, só falamos de gente que vence, que tem arrojo e sucesso." O mundo real fica lá fora.
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