Urge repensar a oposição e saber trazer novas formas de fazer política para criar uma agenda mobilizadora, não para o aparelho partidário mas para o país.
Na realidade, se há um grande mérito na governação da coligação de esquerda, vulgo geringonça, foi o de esconder o agravamento da austeridade, tornando-a menos visível para os eleitores, ao mesmo tempo que construiu uma estratégia de comunicação alicerçada numa narrativa anti austeridade que permitiu a António Costa vencer as legislativas pela primeira vez.
Mas para esta vitória terá também contribuído uma falha de fiscalização política dos principais partidos da oposição. As últimas semanas de campanha mostraram que, quando foram colocadas a nu as muitas fragilidades do governo de esquerda, Costa tremeu. O que mostra que se começou tarde a fazer oposição. E estes são os desafios imediatos para o centro-direita.
O desafio do novo governo é saber que acabou o argumento da reversão, e que o país precisa de ter um plano para lidar com uma nova crise ou recessão internacional. Andar nos pingos da chuva não é estratégia que dure sempre – e dificilmente conseguirá repetir os equilíbrios políticos para tal. Isto significa que o maior desafio é o da oposição do centro-direita.
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