Os banqueiros que ‘rebentaram’ a bolha de 2 biliões da Aramco

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O presidente da maior petrolífera do mundo esteve prestes a perder a paciência.

Numa reunião em Riade, numa noite abafada de outubro, Achintya Mangla, um dos banqueiros mais importantes do JPMorgan Chase, disse a Yasir Al-Rumayyan que não havia forma de os investidores internacionais avaliarem a Saudi Aramco - a poucas semanas da oferta pública inicial – em 2 biliões de dólares.

Quando os banqueiros começaram a disputar um papel no IPO este ano, disseram a Al-Rumayyan o que ele precisava de ouvir: que 2 biliões de dólares não era impossível. O intervalo inicialmente proposto por Wall Street foi de 1,7 a 2,4 biliões de dólares, de acordo com as pessoas envolvidas no processo.

Os investidores precisam de um dividend yield muito maior, o que exige uma avaliação mais baixa. A Wellington Asset Management, que tem 1 bilião de dólares de ativos sob gestão, disse aos bancos que o dividend yield tinha de subir para 7% ou 8% para fazer da empresa um investimento atrativo, o que implicava uma avaliação de cerca de 900 mil milhões de dólares.

Para Wall Street, já abalada pelo colapso do IPO da WeWork e do fraco desempenho crónico da Uber, a Aramco é outro embaraço. Depois de apresentarem avaliações irrealistas para garantirem um lugar no negócio, os bancos mais famosos do mundo não conseguiram cumprir, atraindo desprezo dos seus clientes e escárnio dos investidores. Agora, muitos bancos enfrentam a perspetiva de não receberem por quase quatro anos de trabalho.

Também o Evercore, que trabalhou no IPO de 2016 a 2018, não regressou. Um dos seus principais banqueiros, David Waring, alertou o reino no início do processo que os 2 biliões de dólares seriam muito difíceis de alcançar. Al-Rumayyan, convencido de que o tempo estava a esgotar-se, decidiu que a operação precisava de ser acelerada, convencendo o príncipe Mohammed de que, se queria o IPO, deveria colocá-lo nos comandos.Al-Falih, que misturou habilidade administrativa com um estilo abrasivo, pagou o preço pela sua oposição. Foi destituído como presidente da Aramco a 3 de setembro e substituído por Al-Rumayyan. O campeão do IPO estava agora à frente da empresa.

 

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