Em causa, segundo o líder socialista, está o facto de o programa eleitoral da AD prever"um excedente orçamental para 2024 de 0,8% do PIB" e agora o Programa de Estabilidade que o executivo de Luís Montenegro apresentou"cerca de um mês depois de as eleições" apontar um excedente orçamental de 0,3% do PIBO secretário-geral do PS considerou esta terça-feira haver um"buraco nas contas do Governo de 1.
O líder socialista referiu-se sobretudo à controvérsia em torno do anúncio de desagravamento do IRS feito pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, na quinta-feira, durante o primeiro dia do debate sobre o Programa do Governo. Face ao Programa de Estabilidade, segundo Pedro Nuno Santo, o PS"precisa ainda de tempo para analisar".
O Programa de Estabilidade baseia-se num cenário de políticas invariantes e por isso ainda não tem em conta o impacto de novas medidas de política, como a anunciada descida do IRS. O Ministério das Finanças prevê um excedente orçamental de 0,3% do Produto Interno Bruto este ano e em 2025, seguido de 0,1% em 2026, 0,6% em 2027 e 0,4% em 2028.
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