A oposição húngara acusou esta terça-feira o primeiro-ministro Viktor Órban de criar um"Estado policial" ao supostamente utilizar o programa Pegasus para espiar jornalistas e políticos da oposição, com a Amnistia Internacional a revelar ter identificado 300 possíveis vítimas.
As críticas da oposição da Hungria surgem no mesmo dia em que a Amnistia Internacional confirmou a conclusão da investigação publicada hoje pelo Kirekt36, um portal de notícias húngaro, que refere que o programa Pegasus, do grupo israelita NSO, foi utilizado no país e que mais de 300 cidadãos foram identificados como possíveis alvos.
Segundo a investigação, pelo menos 37 contactos, de uma lista de 50.000 telemóveis, foram infiltrados pelo programa de 'software', envolvendo jornalistas, ativistas dos direitos humanos e políticos de países como o México, Índia, Hungria e Marrocos. "As práticas de vigilância da Hungria há muito tempo que são motivo de preocupação. A Lei dos Serviços de Segurança Nacional permite a vigilância secreta sem qualquer supervisão externa independente, e esta investigação demonstra a necessidade urgente de reforma", acrescentou.
No caso da Hungria, o único país da UE a ser acusado de utilizar o programa, além de vários jornalistas, foram revelados os nomes de outros visados, como os do presidente da Federação das Câmaras Municipais, Gyorgy Gemesi, e do bastonário da Ordem dos Advogados, Janos Banati.
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