Chamavam-lhe Drogueville. Situava-se nos arredores de Tiers num antigo armazém de madeiras abandonado depois da Perestroika. Lá, comprava-se e vendia-se todo o tipo de drogas, ofereciam-se serviços sexuais e eram espancados, e por vezes executados, aqueles que não pagavam as dívidas aos traficantes. Era uma construção de tijolo com um telhado de zinco a seis metros de altura e com uma área de quarenta metros de comprimento por vinte de largura.
Em Drogueville viviam dezenas de toxicodependentes em tendas de campismo, barracas de cartão ou encostados a uma parede. Recebia diariamente a visita de centenas de outros drogados, clientes em busca de prostitutas baratas, pequenos traficantes e gangsters encarregados de cobrar dívidas ou liquidar quem não as pagava. O espaço fora também colonizado por ratos, baratas e aranhas.
De repente, Roman vê uma rapariga sua conhecida entrar. É alta e magra, tem o rosto cheio de manchas e os cabelos negros eriçados. Veste calças e casaco de ganga e traz uma bolsa preta ao ombro. A rapariga passa por ele em passadas rápidas, vai evitando os corpos prostrados sem se importar com a sujidade que pisava, até chegar a uma barraca de cartão onde vivia o seu companheiro. Este estava sentado à entrada com a cabeça metida entre os joelhos.
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