O Governo prevê receber mais de 210 milhões de euros em contribuições sobre a banca, este ano. A informação consta da proposta de Orçamento do Estado para 2022, que foi entregue esta quarta-feira no Parlamento.
De acordo com a proposta do OE para este ano, o Executivo de António Costa prevê receber 178,8 milhões de euros com a contribuição extraordinária sobre o sector financeiro, o que representa uma descida de 4,3% em comparação com a execução em 2021. Já em termos do adicional de solidariedade, as estimativas do Governo apontam para um valor de 34 milhões de euros. Ou seja, entre as duas contribuições, estima receber 212,8 milhões de euros da banca.
O sector tem vindo a criticar estas contribuições, nomeadamente o adicional de solidariedade. Em entrevista ao Jornal Económico, em março, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos afirmou que este adicional “foi criado numa situação de crise pandémica e hoje em dia não tem sequer a justificação que o criou e continua a manter-se porque é uma receita corrente do Estado”.
“Eu acredito sempre que, mais cedo ou mais tarde, o bom senso prevalece e que o Governo terá o bom senso de perceber a iniquidade que isto envolve, nomeadamente por desfavorecer as entidades que estão localizadas em Portugal e estar assim a favorecer o desvio da atividade bancária para fora do país, favorecendo a deslocalização de empregos, de criação de valor e da base fiscal”, disse então Vítor Bento.
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