As administrações públicas fecharam o ano de 2020 com um défice de 10.320 milhões de euros, um agravamento de 9.704 milhões de euros face a 2019, anunciou esta quarta-feira o Ministério das Finanças.
"Por um lado, os impactos adversos na economia provocados pela crise sanitária traduziram-se numa redução acentuada da receita fiscal e contributiva; e por outro verificou-se um acréscimo na despesa motivado pelas medidas extraordinárias de apoio a famílias e empresas", adianta o comunicado, sublinhando que estes efeitos"justificam um agravamento adicional do saldo de, pelo menos, 4.532 milhões de euros".
Relativamente à despesa, que cresceu 3.105 milhões de euros, esta evolução reflete o impacto das medidas associadas ao 'lay-off' no valor de 881 milhões de euros, outros apoios suportados pela Segurança Social , aquisição de equipamentos na área da Saúde e no âmbito do incentivo extraordinário à normalização .
O ministério tutelado por João Leão aponta ainda o crescimento de 6,4% da despesa primária"significativamente influenciada pelo forte crescimento da despesa da Segurança Social , dos quais 1.897 milhões de euros associados à covid-19", representando 98% do montante orçamentado no Orçamento Suplementar.
O Ministério das Finanças assinala que, na sequência da resposta à pandemia, a despesa do Serviço Nacional de Saúde "aumentou de forma muito expressiva a um ritmo próximo de 7% ", destacando-se o crescimento extraordinário do investimento que atingiu os 262 milhões de euros.
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