"Desde pequena que tenho o hábito de fazer diários. Na minha infância, na minha adolescência vivi fora de Portugal e fazia diários dos sítios onde vivia, por onde passava. São memórias, sempre tive isso muito incutido em mim. E quando comecei a fotografar continuei os meus diários", explica a fotógrafa. Em 2020, quando começou a pandemia"decidi fazer outro diário.
"Não imaginava o tempo que ia durar, não tinha ideia nenhuma. E ainda não acabou, por isso, ao fim de um ano encerrei o diário, a contagem dos meus dias fechou ao fim de 365 dias. Durante esse tempo obriguei-me a fotografar todos os dias, foi a minha terapia para a pandemia." Clara Azevedo tem dificuldades - hesita na resposta - em eleger uma foto entre todas as que estão no livro."... Talvez a da missa, na Páscoa, na Igreja de São Mamede.
Entre milhares de imagens estão as que cabem em 130 páginas,"mas foi um seleção difícil de fazer, tenho sempre uma grande ligação a todas as fotografias". Desses dias iniciais da pandemia, no primeiro estado de emergência, Clara Azevedo, que é deste 2016 fotógrafa oficial do primeiro-ministro, guarda na memória"o vazio, a cidade completamente adormecida, o silêncio.
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