Numa noite de junho de 1858, em Bolonha, então parte dos Estados Papais, as autoridades apresentaram-se à porta dos Mortara, uma família judia da cidade, para lhes retirarem um dos filhos, Edgardo, de seis anos.
A opinião pública liberal italiana, as forças maçónicas e a comunidade judaica nacional e internacional iniciaram uma campanha contra o Vaticano e pelo regresso do menino ao seio da família, apoiada mesmo por alguns soberanos e políticos de outras nações. É o firme e convicto “Non debemus, non volumus, non possumus” de Pio IX, naturalmente entendido como cruel e inadmissível pela família de Edgardo, e por muita gente em Itália e fora de portas.uma obra de ressonâncias fortemente operáticas, envolvimento melodramático, arcaboiço clássico e fundo de denúncia, aproveitando a história de Edgardo Mortara para glosar um tema que surge várias vezes na sua filmografia.
, sobretudo no que se refere ao tratamento dos judeus e, por exemplo, a penitência que, a certa altura ele impõe ao jovem padre Mortara é absurda.precisava de um vilão poderoso, cruel e cínico, e Marco Bellochio escolheu, injustamente, Pio IX. Basta ver a muito primária cena da audiência em que ele recebe os representantes da comunidade judaica italiana.
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