Apesar de não parecer causar uma infeção mais grave do que o coronavírus mais comum na Europa, existem também fortes indícios de que o contágio será efetivamente mais rápido, dada a alteração nas espigas que compõem a estrutura exterior do organismo infecioso.
Esta possibilidade foi levantada pela rápida propagação que se verificou no sul do Reino Unido, chegando mesmo a ser equacionado que esta nova estirpe poderia ser até 70 vezes mais contagiosa do que a mais comum na Europa. Especificamente, a VUI 202012/01 apresenta uma alteração nos peplómeros, as estruturas prominentes que se situam na superfície do vírus e que são responsáveis pela sua fixação nos tecidos do organismo hospedeiro.