Sempre que abrem as janelas de transferências, reacende-se o vício de explicar o talento através dos números. O talento é interpretado como uma unidade de medida quantitativa, tal como acontece durante a época. Mais golos, melhor ponta-de-lança. Mais assistências, melhor médio. Mais caro, ora, melhor jogador. Não se discute a qualidade do passe, mas o número de passes completos.
A meu ver, a proposta de jogo é a linha mestra de um projecto desportivo, uma espécie de bússola. Definir como é que queres jogar selecciona os treinadores que cabem nessa ideia e os jogadores com o melhor perfil para interpretá-la.
Eu vejo, sobretudo, dois treinadores agarrados aos seus sistemas com unhas e dentes, como se de rivais se tratassem, pois em pouco ou nada se aproximam. Vejo jogadores a ganharem estatuto por culpa das características individuais, como João Palhinha ganhou com Roberto Martínez, e outros que não o perdem pelas mesmas razões, como Tiago Dantas com Rui Jorge. Quase tão parecidos como a água e o azeite.
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