oi um voo tranquilo. Não houve turbulência, nem fora nem dentro do Boeing 747-300 ER.
A minuciosa contabilidade, das entradas, saídas, necessidades e integração, é mantida atualizada pela Ukrainian Refugees – UAPT, a associação nacional que organizou este e os cinco voos humanitários que se seguiram. Criada quatro dias depois da invasão, e por causa da invasão, entre março e dezembro de 2022 trouxe para Portugal 1675 refugiados.
A Presidência fez um ofício, associou o Governo à iniciativa, o ritmo retomou frenético para rapidamente bater noutra parede burocrática. Portugal permitia a entrada de refugiados sem passaporte mas a Polónia não os deixava sair. Foi o próprio ministro dos Negócios Estrangeiros, na altura Augusto Santos Silva, a ligar para o seu congénere polaco. Arranjaram-se salvo-condutos.
Para desanuviar o ambiente a bordo, o comandante deixou uma criança entrar no cockpit. Era alegria na certa. Mas não foi. “O miúdo devia ter uns 7, 8 anos, mas não mostrou qualquer interesse, estava longe dali, triste. Normalmente fazem imensas perguntas e querem mexer nos botões todos, mas aquela criança não”.
“Até hoje foram atendidos cerca de 10 mil refugiados. Em carga humanitária enviada foi quase €1 milhão em bens essenciais, que atingiram dois milhões de pessoas”Até na sede da própria associação, onde hoje se mantém em funcionamento um ATL, nasceu em março de 2022 umimprovisado, ocupado pelos ucranianos que chegavam pelos próprios meios a Portugal. “Até hoje foram atendidos cerca de 10 mil refugiados.
“Chamámos um táxi mas o taxista não nos encontrava. Então tentámos parar os carros que passavam para nos levarem ao aeroporto. Não podíamos perder aquela oportunidade de ir para um país seguro. Já estávamos atrasadas uma hora e o avião à nossa espera. Quando finalmente chegámos, receberam-nos como se fossemos família. Abraçaram-nos, choraram connosco”, recorda Nataliia.
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