O prefácio da nova história do país também se escreve na diáspora. 'Deixem a Bielorrússia respirar', ouviu-se em Lisboa

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Este domingo marca os seis meses desde que, num domingo também, centenas, depois milhares, depois muitos milhares de bielorrussos começaram a sair à rua para pedir o fim do regime de Alexandr Lukashenko, Presidente há 26 anos. A oposição pediu à diáspora que se reunisse. Em Portugal, apenas 20 cidadãos compareceram, mas carregaram as cores proibidas sobre os ombros

. Prefácio, em bielorrusso, mas uma metáfora fácil de entender em qualquer língua. É o início de uma nova história, pelo menos é nisso que acreditam as pessoas que estiveram reunidas esta manhã no Rossio, em Lisboa, em protesto contra a violência policial, as prisões em massa e a repressão na Bielorrússia. Nunca foram mais de 20, mas traziam as cores de uma revolução que agora alimentam à distância.

Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, vivem 500 cidadãos bielorrussos em Portugal, uma informação que escapou totalmente a Katsiaryna Drozhzha, fundadora e presidente da associação Pradmova, até que os protestos começaram em casa e a comunidade quis agir no país de acolhimento.

Algumas das pessoas que se reuniram no Rossio, em Lisboa, para pedir à comunidade internacional mais atenção à opressão na BielorrússiaNo que toca àquilo que a comunidade internacional pode fazer, quase nada mudou desde o início dos protestos - é preciso fazer exatamente o mesmo que na altura em que tudo começou.

Lembra-se da primeira eleição de Lukashenko, do fim da União Soviética, de como as pessoas finalmente se tinham sentido donas das suas próprias vidas depois de anos de domínio russo. “Lembro-me muito bem do meu pai na casa de banho a ouvir rádios proibidas, toda a gente falava em sussurros, toda a gente tinha medo do vizinho delator e, com o passar dos anos, esse medo regressou”.

 

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