Não há frio que o derrube. Num piano de cauda, o pianista espalha música pelas árvores, pelo fumo, pelos deslocados e refugiados, pelos sem-abrigo, pelas panelas, pela sopa e pelas lágrimas. É a sua forma de ser solidário. A música sempre foi uma arma. Arma poderosa. Ele esforça-se. Ninguém o aplaude. Ele também não quer.
Ali, o palco é dos que sofrem. A tragédia saiu à rua. Não sei que acordes o pianista, magro e de chapéu, oferece a quem desespera. Só sei que sabe bem. No piano, a tinta branca, sem grandes cuidados estéticos, um pincel pintou o símbolo dos pacifistas. Único até agora. Por toda a cidade não se deslumbra simbologia à paz. Apelos. Bem pelo contrário. A raiva está em cada esquina.
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