Há pouco mais de dois anos, à conversa com o PÚBLICO, Fernando Aramburu, que nasceu na cidade basca de San Sebastián em 1959 e vive na Alemanha há mais de 30 anos, dizia que o tempo passado no estrangeiro havia dado ao autor a capacidade de olhar para a — que, na luta pela independência, viveu décadas de conflitos armados, que começaram a cessar apenas em 2011 — “como quem olha de longe para uma partida de xadrez, observando ambos os jogadores com a mesma...
. Não podiam caminhar pelas ruas sem guarda-costas... Por outro lado, também conheci muitos amigos na escola e na faculdade que, mais tarde, acabaram por criar uma ligação com o grupo separatista. Isto não diz respeito só à minha experiência pessoal: toda a gente no País Basco teve, durante muito tempo, pessoas e sensibilidades dos dois lados do espectro”, partilha o guionista, também ele natural de San Sebastián.
, Bittori desloca-se até ao cemitério e visita a campa do seu marido, Txato, morto pela organização separatista, para lhe dizer que vai fazer as malas e voltar à cidade onde o casal passou a vida quase toda.
Pontualmente, Joxe Mari vai desbloqueando uma parte significativa do enredo, dando conta das cicatrizes de uma comunidade que cresceu sob um manto de tensão e silêncio. Silêncio não é uma palavra inocente, conta Aitor Gabilondo ao PÚBLICO. “Nos anos 80, quando ainda era um adolescente, ninguém falava com os miúdos sobre o que estava a acontecer. E é claro que isso só alimentava ainda mais a minha curiosidade.
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