Este "Autorretrato com Boina e Duas Correntes", com data incerta de 1640, é uma dos mais de 40 que o mestre do Barroco holandês fez ao longo da vidaEste "Autorretrato com Boina e Duas Correntes", com data incerta de 1640, é uma dos mais de 40 que o mestre do Barroco holandês fez ao longo da vidaTem acesso livre a todos os artigos do Observador por ser nosso assinante.
Esta criação do “lugar do espectador” assume-se como uma das características de muitos pintores barrocos, obviamente, com Velazquez à cabeça. Como escreveu Michel Foucault, estes quadros, em que o artista aparece retratado como que a olhar para fora do espaço da tela para se fixar num invisível espectador, mostram que a arte é sempre uma relação de reciprocidade entre o contemplador e o contemplado.
É provável que esse fascínio lhe tenha ficado da instrução num colégio de Latim, onde os pais, humildes moleiros, o colocaram na infância. Precoce em tudo, entrou para a universidade com apenas 14 anos, para estudar letras.
Essa prosperidade deu muito trabalho aos artistas como Rembrandt, que se especializou em fazer retratos quer individuais, quer de grupos profissionais, onde cada um pagava uma quantia para aparecer no quadro.
Já na pintura o artista usava grandes quantidades de tintas e óleos para criar texturas únicas, relevos especialmente nas partes da obra que ficavam na obscuridade. Quando não pintava por encomenda, , Rembrant pintava sobretudo cenas mitológicas, como a figura de Palas Athena da coleção Gulbenkian ou cenas do antigo testamento ou Bíblia hebraica.
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