O maior temor do Ocidente: Rússia e China estreitam laços bilaterais | O Jornal Económico

A visita do ministro dos Negócios Estrangeiros da China a Moscovo não é uma boa notícia para os Estados Unidos. Talvez a diabolização do papel global da China, que já chegou à NATO, não tenha sido a melhor ideia.

O presidente russo disse durante a reunião com Wang Yi que a cooperação entre Pequim e Moscovo é importante para “estabilizar a situação internacional”. “A cooperação entre China e Rússia no cenário mundial é muito importante”, disse. Putin também disse estar “ansioso” pela visita do presidente chinês Xi Jinping a Moscovo e pelo aprofundamento da parceria entre os dois países.

Esta parceria foi aprofundada há precisamente um ano, poucos dias antes do início da guerra, mas a sua extensão nunca foi suficiente para a China se comprometer com o envio de armamento para a Rússia – e o Ocidente espera que isso continue assim.

Em comentários transmitidos pela TV estatal russa, Wang Yi disse que as relações entre Pequim e Moscovo não podem ser influenciadas por outros países.

A China lançou há dias aquilo a que chamou uma iniciativa de paz na Ucrânia, tendo o próprio Wang defendido, em Munique que Kiev e Moscovo devem iniciar negociações diretas para a paz, de forma a chegarem a um acordo político. Na altura, Wang Yi disse que a China quer trabalhar com países interessados em chegar a um acordo de paz na Ucrânia e alcançar um cessar-fogo o mais rapidamente possível.

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