José de Figueiredo acertou na identificação do ‘Homem de Chapeirão’ com o infante D. Henrique. Aqui não inovara: era ponto assente, desde havia décadas, que aquele príncipe assim estava retratado, e com os mesmos traços, na iluminura de um códice dado a conhecer aos portugueses em 1841 pelo visconde de Santarém, um diplomata nosso residente em Paris, que trocara a política pela erudição.
O códice é constituído por um corpo de 161 folios em velino com dimensões de 32 cm de alto por 23 de largo. O texto da crónica está manuscrito em duas colunas e ocupa 319 das 322 páginas disponíveis .
José-Augusto França fez em 1989 a recensão do então recém-publicado livro de Dagoberto Markl, O Retábulo de S. Vicente da Sé de Lisboa e os documentos. Na recensão é citada uma carta escrita por François Avril a J.-A. França reiterando em 1989 um juízo semelhante àquele de 1983, que foi acima transcrito.
Conhecem-se mais dois retratos contemporâneos do Infante: o rosto da estátua jacente no seu túmulo no Mosteiro da Batalha e a descrição pela pena de Zurara no capítulo 4.º da Crónica de Guiné. Esta é pouco esclarecedora: «[...] a cabeladura havia algo tanto alevantada, a cor de natureza branca, mais pela continuação do trabalho, per tempo tornou doutra forma.
António José Saraiva, atendendo à análise de José Saraiva, refere na sua História da Cultura em Portugal: «não aderimos à tese sustentada por Costa Pimpão e por Duarte Leite, segundo a qual no texto conhecido da Crónica da Guiné se juntaram duas obras diferentes, uma das quais, pelo menos, posterior a 1453.»
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