Nos jogos olímpicos de 1984, mais de 2,5 milhões de pessoas assistiram à chegada do futuro pela televisão. Naquele dia, um homem chamado Bill Suitor sobrevoou o estádio com uma mochila autopropulsionada como as que, até aí, só se tinham visto na banda desenhada ou no cinema. Era o culminar perfeito para uma cerimónia ao mais puro estilo de Hollywood e ao jeito dos excessos da era Reagan.
O que nem toda a gente sabe é que aquela ideia, foi o plano B para resolver um problema de última hora. O estádio devia ter sido sobrevoado não por um ser humano, mas por uma imponente águia que fora intensamente treinada durante um ano para o evento. Porém, o pobre animal morreu quatro dias antes da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos.
Foi, sem dúvida, este sonho de multidões voadoras que incentivou Michael Browning a passar toda a sua vida a idealizar os mais fabulosos aparelhos para voar. Embora tenha sido o seu filho, Richard, que se chegou à frente e conseguiu construir um fato voador que recorda o que Anthony Stark usa para se transformar no Homem de Ferro. Richard Browning é o fundador da Gravity, uma empresa através da qual desenvolveu, construiu e patenteou um sistema de voo pessoal.
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