Quando, no início de janeiro de 2018, Rui Rio assumiu a liderança do PSD, o partido atravessava um momento de indefinição no seu posicionamento político e estratégico.
Passos teve o pecadilho de não perceber que “o que não tem remédio, remediado está”. Esperar pela queda de um Governo cujas variáveis jogavam todas a favor, foi o seu maior erro político, em mais de 30 anos de atividade pública. E, obviamente , ele não era a pessoa indicada para ser o rosto da oposição, até pelo seu perfil eminentemente mais executivo.
A verdade é que, tendo-se remetido a um profundo e doloroso silêncio entre janeiro e fevereiro de 2018, logo após a sua eleição, deixando a oposição ao governo socialista totalmente à deriva, Rio mostrou ao que vinha. Tudo aquilo que é a lógica partidária foi subvertida.
pessoais. Eu não sou daqueles que desmerece a argúcia política, marca d’água dos líderes carismáticos. E mesmo esses, aqueles que além de serem carismáticos são também grandes líderes seguem uma metodologia profissional, programada, estruturada. Mas nada pode ser mais constrangedor e desastroso do que alguém que não tem o “toque churchilliano” achar que o tem, e depositar toda a sua ação política nessa premissa.
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