“Povo e Saúde Acima de Tudo”, a exposição que lembra o início da pandemia em WuhanUm grupo de miúdos de escola segue um guia até uma sala com o nome Vida e Morte nos Cuidados Intensivos. Nela vê-se uma cama de hospital autêntica, mas tudo o que acontece em redor dela está em holograma. As crianças, de cerca de 10 anos, observam médicos a tratar um doente invisível em estado crítico.
À medida que o ritmo da música acelera, começam a levantar-se mãos no ar. No momento seguinte, o tom da melodia muda. Deixa de haver batida. As pessoas à volta da cama vão baixando as mãos. Ying Lijuen vê as crianças a avançar, em silêncio. “Sim, é mesmo assim”, confirma ao Expresso esta mulher na casa dos 50. Os olhos enchem-se-lhe de lágrimas. “Tive familiares a trabalhar na linha da frente. Preocupámo-nos com eles.