Vinham a Portugal nas férias e aproveitavam para comprar produtos que cá eram muito mais baratos do que em França.Pois bem, quando o jovem casal regressava a Paris, a cena repetia-se no aeroporto: ao aproximarem-se do local onde tinham de escolher entre a porta verde e a porta vermelha, a rapariga entregava ao marido o saco que trazia na mão – e era ele quem passava alegremente pela porta verde.
Fugir ao fisco era uma prática normal. Até havia quem fizesse gala disso. Era um sinal de esperteza. Só os parvos pagavam todos os impostos.Até que chegou à Direção-Geral dos Impostos um senhor chamado Paulo Macedo que se propôs pôr ordem na casa. Por outro lado, se a perspetiva do Estado era melhorar muito a cobrança de impostos, o que pagaria a Paulo Macedo seria exponencialmente compensado pelo aumento das receitas fiscais.
Como se sentia maior rigor na cobrança, e muito mais gente pagava impostos, a fuga ao fisco começou a ser mal vista.Pagar os impostos tornou-se um sinal de civismo e até de seriedade.Até que surgiu o caso da administradora da TAP a quem foi paga uma indemnização de 500 mil euros.E o das obras no Hospital de Belém onde se pagou o quádruplo do que estava no respetivo orçamento.
Ora, depois disto, como pode o Governo exigir ao desgraçado que faz uns biscates ao fim de semana para equilibrar o orçamento familiar que passe faturas e pague sobre isso impostos?O caso de Alexandra Reis – e de todo o desaforo que por aí vai neste campo – não foi apenas politicamente importante ou moralmente reprovável: foi profundamente antipedagógico.
fabioPT93 o Costa não disse que ia embora quando as pessoas o não quisessem mais?
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