Mural em Barinas com a figura de Hugo Chávez entre Che Guevara e Simón Bolívar Quem não soubesse julgaria que a Venezuela se prepara para escolher este domingo o próximo Presidente e não o governador de uma província rural com menos de um milhão de habitantes, tendo em conta a enorme importância que tanto o regime de Nicolás Maduro como a oposição estão a dar à repetição das eleições estaduais em Barinas.
No entanto, nas eleições locais de 21 de Novembro, o impensável aconteceu e o candidato da oposição, Feddy Superlano, venceu o governador incumbente, Argenis Chávez, por uma curta margem. A contagem dos votos foi interrompida e o Supremo Tribunal, controlado por juízes aliados do, deu ordem para a repetição das eleições, com o argumento de que a candidatura de Superlano era inválida.
“Isto é um referendo para eles porque sabem que se perderem em Barinas isso será o início do fim do PSUV”, disse Garrido ao, a poucos dias de ir a votos. “Os olhos de todo o país estão em Barinas, e aquilo que acontecer este fim-de-semana terá ondas de choque em todo o país”, acrescentou o candidato.