Ao não assumir a responsabilidade pelo comportamento errático do Governo pós-confinamento, Costa admoestou a ministra da Saúde perante um estupefacto auditório.
No último encontro do Infarmed, o ‘verniz estalou’, e, a fazer fé na revista Visão, António Costa ‘perdeu as estribeiras’ e exibiu o seu lendário destempero, conhecido desde os tempos em que as suas irritações rivalizavam nos Paços do Concelho com as do antecessor, João Soares. Com Marcelo, o mundo partilhado com o seu antigo aluno parecia ‘cor-de-rosa’, até ao intempestivo episódio do Infarmed, que a ministra Marta Temido acatou sem se demitir, limitando-se a confessar, numa roda de Imprensa, que «se o primeiro-ministro puxou as orelhas à ministra da Saúde, teria certamente razão». Um mimo.
É certo que estava num programa, supostamente, de humor. Mas se António Costa quis ter piada, foi infeliz e saiu-lhe mal. A delicadeza do processo deveria ter aconselhado uma atitude distanciada a António Costa, até por envolver um seu ex-ministro, num caso invulgar no qual ele próprio depôs por escrito.
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