O presidente da Assembleia da República recusou ter beneficiado os deputados únicos do PAN e do Livre ao dar-lhes o direito à palavraO presidente da Assembleia da República recusou ter beneficiado os deputados únicos do PAN e do Livre ao dar-lhes o direito à palavraTem acesso livre a todos os artigos do Observador por ser nosso assinante.
ao dar-lhes o direito à palavra, como foi acusado por André Ventura . “Nós organizamo-nos como entendemos”, argumentou Santos Silva, que explicou que “tendo havido o pedido de dois deputados únicos” e caso “nenhum grupo parlamentar se opusesse”, esse direito foi concedido.
O presidente da Assembleia da República assumiu que vai desempenhar uma posição conciliatória. Comentando os discursos do Presidente da República e do primeiro-ministro desta quarta-feira na tomada de posse do Governo, Augusto Santos Silva caracterizou como“pediu e outro comprometeu-se” — isto quando questionado sobre a hipótese de António Costa sair a meio do mandato e Marcelo Rebelo de Sousa ter abordado essa possibilidade no seu discurso.
“O que posso dizer é uma impossibilidade da ditadura da maioria, que não acontece num regime democrático”, disse Augusto Santos Silva sobre o alerta do Presidente da República, que reforçou que a Assembleia da República continua a ser uma “instância de fiscalização e de escrutínio dos atos de governo e da administração pública”.
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