O novo bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Hélder Mota Filipe, considera que os profissionais do sector podem ter uma contribuição maior para a resolução dos problemas da saúde, mas diz que são necessárias mudanças e vontade política para que isso aconteça.
“Basicamente, é ter uma ordem independente e claramente independente de qualquer tipo de interesse, de organização. A única dependência que a Ordem vai ter é para com os associados, para com os farmacêuticos, para com os doentes e a sociedade”, disse o também membro da Comissão de Ética para a Investigação Clínica e presidente da Associação de Farmacêuticos dos Países de Língua Oficial Portuguesa.
“Temos uma classe que tem estado bastante afastada da Ordem e acho que este afastamento cresceu nos últimos anos e é importante que a ordem se aproxime dos farmacêuticos e se aproxime também da sociedade”, defendeu.O novo bastonário destacou também a importância de “preparar a profissão” para dar resposta aos tempos que se avizinham e que “não vão ser fáceis”.
Para Hélder Mota Filipe, o potencial de ajuda pode ser “muito maior”, mas para isso necessita de um conjunto de alterações.
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