O arranque de 2023 foi marcado pelo lançamento do ChatGPT, a aplicação de Inteligência Artificial da OpenAI. Em dois meses, alcançou mais de 100 milhões de utilizadores e criou uma torrente de notícias e artigos futuristas. Talvez perdido entre o avanço tecnológico e o potencial disruptivo, o debate sobre os riscos recebeu menos atenção.
Uma das áreas em que é extremamente evidente que teve um efeito imediato é a educação. O ChatGPT e os grandes modelos de linguagem têm uma capacidade fenomenal para passar testes difíceis, de formas que até ultrapassam os melhores estudantes.
O modelo de linguagem repete uma narrativa dominante. Alguns dos desenvolvimentos sociais que alcançámos podem ser revertidos ou tornados mais lentos se os modelos captarem e propagarem essas narrativas dominantes, reforçando estereótipos. Claro que sim. Grande parte da ciência e do desenvolvimento tecnológico já é feita em inglês. Indo buscar mais conhecimento em inglês, o ChatGPT terá uma sub-representação do conhecimento gerado, por exemplo, em universidades em África, na América do Sul ou na Ásia. Tudo o que não seja o mundo anglo-saxónico.
Provavelmente. Temos tido notícias de que o ChatGPT está a ficar menos inteligente. Outra questão é a regulação. Quem deve regular eticamente ou quem deve colocar essas limitações?Recentemente, o CEO da Google propôs que fossem as empresas a regular, o que é surpreendente tendo em conta o conflito de interesses. A não regulação é interessante para os mercados, mas não protege os utilizadores.
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