A pandemia de Covid-19 destapou o tema da saúde mental, trouxe-o para a ordem do dia e, a partir daí, passámos a falar do assunto como nunca tínhamos falado antes? Certo.
Desde então, começámos a assumir com mais naturalidade alguns dos nossos problemas e desafios nesse capítulo , assim como os das pessoas que nos são próximas? Mais ou menos. E esse caminho, que começou a ser trilhado por necessidade, levará a que, a médio ou longo prazo, doenças como esquizofrenia, depressão major ou perturbação bipolar deixem de ser estigmatizadas? Errado.
Pior que isso: o estigma não recai exatamente sobre as doenças, mas sobre os doentes e as suas famílias. E esses sentem-no na pele a toda a hora. Quer pelos outros, quer por si próprios.. “As gerações mais novas são muito avessas a preconceitos e isso vai-se notando à medida que vão chegando à universidade.” O Coordenador Nacional das Políticas de Saúde Mental, tuteladas pelo Ministério da Saúde, sabe do que fala.
Mas o caminho é longo. E o assistente graduado sénior de psiquiatria do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental também o admite, olhando justamente para o mesmo exemplo. “Há mudança de atitudes mas é só quando chegam ao quinto ano e começam a lidar com doentes de psiquiatria que os alunos alteram mesmo a forma de pensar e largam algum estigma.
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