Na edição original, este livro integra uma lista de um clube que é uma reencarnação do velho Left Book Club , que disponibilizou obras de autores como Koestler, Orwell e Malraux ao público de esquerda no Reino Unido. Neil Faulkner admite expressamente não ser um historiador desinteressado, assumindo a sua perspetiva marxista à partida.
No final da obra surge uma lista de recomendações concretas destinadas aos revolucionários dos nossos dias. Entre elas: ligar as diversas campanhas contra a opressão e a exploração, mobilizar a maioria dos trabalhadores e “organizar os revolucionários em redes de ativistas capazes de liderar e organizar a resistência de massas a partir de baixo”. Tudo isto poderia fazer pensar no livro como um panfleto dirigido aos convertidos e apenas a eles.
Embora a narrativa de Faulkner tenha uma perspetiva bem definida, é apresentada com ciência e talento mais do que suficientes para justificar a atenção de leitores de inclinação bastante diversa. Cobrindo literalmente os últimos sete milhões de anos, Faulkner põe em relevo a lógica que liga a invenção da agricultura e a consequente possibilidade de acumular excedentes ao capitalismo moderno.
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