Na primeira pessoa: “Estive 14 dias em coma e disseram à minha mãe para se despedir de mim, mas a vida tinha outros planos”
No dia em que fiquei efetivo na empresa, a 12 de setembro de 2019, saí do trabalho e fui para a universidade, de mota, pela estrada nacional. Podia ir pela autoestrada, mas preferia passar pelas localidades e ver as pessoas e as casas, com uma sensação de liberdade e de proximidade em movimento. Saí do coma 14 dias depois e, contrariamente ao esperado, não foi preciso fazer uma traqueostomia para começar a respirar sem máquinas. Contudo, esperava-me um longo caminho até poder voltar a andar. Na altura, não tive qualquer noção do que estava a acontecer, e ninguém me falava sobre isso. Desse período tenho apenas algunsEstive internado três meses e duas semanas no Hospital de Santa Maria e passei 21 dias no Hospital do Mar.
Angustiado, eu só perguntava quando é que voltava a andar. A ansiedade dificultava a reabilitação. Um dia, a médica fisiatra disse-me para não fazer comparações com os outros: “Nathan, cada caso é um caso.” Aquela frase ficou para a vida. Há dois anos, troquei a cadeira manual por uma elétrica e conquistei alguma liberdade. Em outubro do ano passado, comecei a andar. De acordo com os relatórios médicos e psicológicos, ainda há margem para evoluir na reabilitação. Sabê-lo motiva-me bastante, e vou manter o treino cognitivo online e a psicoterapia.
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