Começou por ser um documentário tradicional, baseado em depoimentos de seis pessoas com distúrbios alimentares, internadas ou a serem seguidas em consultas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Deste trabalho, iniciado em 2016, existem cerca de 30 horas de filmagens. Registos de uma terra indómita que soavam demasiado invasivos para Leonor Noivo, realizadora do filme"Raposa",."Senti sempre que aquele não era o filme, mas na verdade material de pesquisa.
Foi num café do hospital de Santa Maria que a estrutura se definiu, durante uma conversa de mais de uma hora entre Leonor Noivo e Patrícia Guerreiro. Ali nasceu o corpo que sustentaria a"Raposa", um animal que as acossava - e acossa - às duas. Sabiam bem o que não queriam - a repetição de estereótipos de que a anorexia é um problema urbano, associado à moda e à vaidade -, e o que queriam foi surgindo em diálogo.
E, assim, o filme resultou, como a própria atriz explica,"numa catarse", com capacidade de lhe diminuir a dependência dos rituais ali relatados. Para Leonor Noivo, o fator de desbloqueio veio antes, com a maternidade, concretizada há dois anos."O meu foco mudou e finalmente percebi que não consigo controlar tudo. Deixar ir é o mais difícil, mas continuo a tentar", partilha.
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