Uma carreira que começou na pequena empresa familiar dos arredores de Parma e que se transformou numa multinacional, e terminou com condenações e prisão por falência: o ex-patrão da Parmalat e da equipa de futebol do Parma, Calisto Tanzi, morreu este sábado aos 83 anos. Estava em prisão domiciliária e ali cumpria pena de 17 anos e 5 meses após os julgamentos pelo colapso do grupo de laticínios que fundou.
A marca ganhou grande protagonismo graças ao desporto: o seu nome esteve ligado, nas décadas de 80 e 90 do século passado, ao esqui, à Fórmula 1 e depois futebol. Tanzi comprou o Parma Calcio, na altura recém-chegado à Série A, e transformou-o numa equipa capaz de Tinha apenas 22 anos quando fundou a sua empresa de leite em 1961, pegando na antiga empresa familiar do seu avô e transformando-a numa multinacional com mais de 130 fábricas em todo o mundo. Expandiu para o setor alimentar, para o turismo, TV e futebol. Terá sido um excesso: segundo a definição dos investigadores, a Parmalat tornou-se “a maior fábrica de dívidas da história do capitalismo europeu”.
As maiores dificuldades começaram em 1999, quando adquiriu a Eurolat do grupo Cirio, do empresário Sergio Cragnotti com o recurso a uma dívida contraída no Banca di Roma, a que se seguiu, com o mesmo patrocinador, a aquisição de uma empresa de águas minerais. Aí se deu o início da contração de dívida para pagar outras dívidas, num movimento que nunca mais conseguiu parar.
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