Na estratégia de mobilidade a médio prazo, a Mobi.E quer criar condições para o mercado crescer, o que a levou a colocar a concurso público internacional o desenvolvimento de uma nova plataforma de gestão de meios. Trata-se de um investimento de 1,3 milhões de euros que permitirá atualizar de forma mais"ágil, segura e robusta" os dados atualmente utilizados, adianta o gestor.
Existem mais de 70 operadores registados e 22 comercializadores de energia e muitas são empresas portuguesas inovadoras que contribuem para dinamizar a economia nacional, congratula-se o responsável. A longo prazo, a Mobi.E quer num horizonte a quatro, cinco anos reunir condições de uma oferta de rede de acesso público a crescer a um ritmo de três dígitos cada ano, ou seja, duplicar anualmente a infraestrutura.
Quanto a outras fontes de receitas, Barroso lembra que, de acordo com o regulamento da mobilidade elétrica, para fazer face aos custos que tem com o funcionamento da atividade regulada e a gestão de fluxos financeiros e económicos de toda a rede, a empresa pode cobrar a chamada"tarifa da entidade gestora" cujos valores são definidos anualmente pela ERSE- Entidade Reguladora do Sector da Energia. Além disso, a Mobi.
Já este ano, a companha colocou à concessão, 12 postos de carregamento ultrarrápidos, agora num modelo de instalação e operação, o que significa que assume a responsabilidade de instalar e depois, quem ganha o concessionário, vai pagando um prémio pela utilização dos postos, assegurando uma fonte de receita periódica e constante no futuro.
Neste momento, já está a funcionar o primeiro desses postos ultrarrápidos, em Castelo Branco, e os restantes estarão disponíveis antes do final do ano, em zonas do interior do país, desde Bragança a Beja, com o objetivo de potenciar a mobilidade elétrica em viagens de longa distância.
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