O ministro da Administração Interna disse, esta terça-feira, no Parlamento, que Portugal se sente “envergonhado” pelo homicídio do cidadão ucraniano Ihor Homeniuk nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras no aeroporto de Lisboa e garantiu que este foi um caso isolado.
O ministro reiterou que é necessário “o apuramento total da verdade” e considerou que, neste caso, "não bastava apurar a autoria moral do crime, era necessário ir mais além e apurar se houve encobrimento, negligência grosseira ou omissão de auxilio". O ministro explicou que o primeiro relatório que chegou ao Departamento de Investigação e Ação Penal no dia 12 de março, dia da morte de Ihor Homeniuk, informava que as autoridades estavam perante “uma morte por causas naturais”, e que a certidão de óbito referia que a vítima sofreu uma “paragem cardíaca” dentro das instalações do SEF no aeroporto de Lisboa.
“Nenhuma das pessoas que estava em funções no dia 10 e 12 de março continuou a exercer funções”, disse o ministro.