Ministro da Defesa faz “balanço misto” sobre intervenção militar no Afeganistão

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Gomes Cravinho fez esta sexta-feira um “balanço diferenciado” da presença militar no Afeganistão, mostrando-se “muito satisfeito” com os “objetivos para os militares portugueses”, mas exprimindo uma “enorme insatisfação” no que se refere aos objetivos ocidentais.

O ministro da Defesa Nacional fez esta sexta-feira um “balanço diferenciado” da presença militar no Afeganistão, mostrando-se “muito satisfeito” com os “objetivos para os militares portugueses”, mas exprimindo uma “enorme insatisfação” no que se refere aos objetivos ocidentais.

Finda a presença militar portuguesa no Afeganistão, com o regresso dos quatro militares portugueses que estavam em Cabul, João Gomes Cravinho mostra-se “muito satisfeito” com os objetivos militares assumidos por Portugal nos últimos 20 anos, considerando que as “missões que foram atribuídas às sucessivas Forças Nacionais Destacadas portuguesas foram missões sempre cumpridas com sucesso”.

No entanto, no que se refere aos objetivos militares da comunidade internacional, Gomes Cravinho aponta que o desfecho da intervenção militar no Afeganistão obriga a comunidade internacional e a Organização do Tratado do Atlântico Norte a “um processo de reflexão profundo” sobre a “forma de trabalhar” nos últimos 20 anos.

Os talibãs conquistaram Cabul em 15 de agosto, concluindo uma ofensiva iniciada em maio, quando começou a retirada das forças militares norte-americanas e da NATO.

 

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