Foi já nos minutos finais da audição, que se prolongou por duas horas e meia na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, que
foi lembrado que não respondera a várias perguntas dos deputados, incluindo se admitia ou ia demitir-se do cargo., presidente da comissão, que enumerou as perguntas sem resposta. Momentos antes, tinha dito assumido um compromisso que só seria possível se continuasse no Governo: trabalhar"com o parlamento","prestando contas nas audições regimentais" noutras"específicas, como esta".
"O Governo certamente poderá cometer erros. E o ministro, no plano pessoal, ainda mais. Sou o primeiro a entender que claramente que posso errar, [mas] não temos dúvidas quanto aos valores fundamentais", afirmou.