Francisca Van Dunem, ministra da JustiçaA ministra da Justiça considerou esta quinta-feira que tem condições para continuar no cargo, apesar dos erros contidos numa nota do Governo, que fundamenta a escolha de José Guerra para procurador europeu, e que tiveram repercussões internacionais.
"Estou perfeitamente disponível para reconhecer que da minha parte possa ter havido uma falha por não ter exigido que a nota voltasse às minhas mãos para verificar as orientações que dei na reunião", afirmou a titular da pasta da Justiça, considerando, contudo, que"apesar da gravidade dos factos o caso está a ser empolado a todos os níveis de forma a transmitir a intenção que os vícios foram para beneficiar um...
Questionada por alguns deputados da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias sobre quem foi autor material dos erros, a ministra esclareceu que a nota, enviada em novembro de 2019, foi elaborada por um diretor de serviço da Política de Justiça e justificou que, embora tenha sido enviada uma cópia para o seu gabinete, não leu a fundamentação, porque presumiu que a mesma continha as indicações que tinha dado numa...
"O Governo ao fazer esta escolha política subiu a fasquia da sua própria responsabilidade e devia ter a lisura máxima" na elaboração da nota, enfatizou o deputado.
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