As medidas em vigor são"suficientes e equilibradas" para responder à atual situação da pandemia, mas poderão ser necessárias restrições mais duras caso se verifique maior pressão sobre os serviços de saúde, defendeu esta quarta-feira o investigador Miguel Castanho.
"Eu sou a favor de não agravar as medidas, pelo menos para já, mas não sou a favor de nenhum tipo de euforia, porque se a situação piorar vamos ter de deitar a mão a outro tipo de medidas", salientou o especialista, para quem é necessário"manter o espírito aberto e, eventualmente, dar um passo atrás para, de seguida, dar dois à frente".
"Nos números que já conhecemos já temos a influência do Natal e nos próximos dias teremos a influência da passagem de ano", disse Miguel Castanho, ao avançar que, como é próprio da multiplicação viral, os acréscimos e decréscimos de casos são muito rápidos."Podemos entrar, dentro de algumas semanas, num ciclo de decréscimo", disse o investigador do Instituto de Medicina Molecular.