O antigo vice-presidente do CDS-PP rejeita divisões em"grupos, tendências ou fações" e antecipando que o seu objetivo não é"fazer a guerra".
"Acho mesmo que não vamos sair disto se não deitarmos para trás das costas essas conversas que nos dividem a todos em gavetas e em caricaturas. O partido está numa crise de sobrevivência grande, nós temos de ser todos, não podemos ser alguns, nós não podemos continuar com essas conversas", defendeu. Mesquita Nunes defendeu que não deixa o CDS porque é o seu partido"há 25 anos" e salientou que o seu objetivo é"fazer o que puder para alterar a situação, não é abandonar".
Naquela altura,"não estava em causa o desaparecimento do partido, estava em causa saber como dar a volta a esse resultado", prosseguiu, admitindo que a atual direção, liderada por Francisco Rodrigues dos Santos,"representou essa esperança".