Tanto vivos como mortos foram “traficados” pelas mesmas pessoas, descreve a fria linguagem burocrática. Em causa estão duas milícias líbias em guerra uma com a outra e envolvidas em tráfico de seres humanos e de petróleo, com alegada cumplicidade de agentes da Guarda Costeira da Líbia. Esta devia, ao abrigo de acordos com a UE, impedir a saída dos imigrantes. Recebe formação de Itália e utiliza meios navais e armas fornecidos por Roma.
Mas não é tudo. Quatro procuradorias italianas descobriram, nos últimos meses, que os milicianos líbios estão em conluio com as três máfias italianas e com agentes da bolsa e de empresas financeiras de outras cidades e países, para trazer para a Europa petróleo líbio de contrabando. Uma vez refinado, as máfias vendem-no nas suas próprias gasolineiras, ditas “independentes”, em plena luz do dia.
Eh e a Europa engorda todos os sapos