A maioria dos médicos são oriundos de Espanha , seguidos do Brasil , da Ucrânia , da Itália , de Cuba e da Alemanha .
Dados da Administração Central do Sistema de Saúde , também divulgados à Lusa, precisam que, em 2018, 1.758 médicos estrangeiros exerciam funções em estabelecimento do Serviço Nacional de Saúde , não incluindo as parcerias público-privadas , menos 12 face ao ano anterior e menos 50 relativamente a 2016.
Entre 2016 e 2018, o número de médicos de Medicina Geral e Familiar aumentaram de 81 para 174 em Lisboa e Vale do Tejo, enquanto no Algarve baixaram de 157 para 75. "Existem muitos médicos da Europa, mas também de outros países, porque o acesso à especialidade em Portugal não tem tantos candidatos como acontece, por exemplo, em Espanha e em Itália, que são países com um método de acesso à especialidade semelhante ao nosso, que começam a deslocar-se a Portugal", justificou.
"Muitos desde médicos, ou alguns, pelo menos, vêm dos países da Europa de Leste", onde"as condições de trabalho também não são boas e os salários são muito baixos e as pessoas acabam por vir para Portugal também nessa perspetiva", explicou Miguel Guimarães.
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