A luta dos médicos"visa fazer com que o Governo dê uma resposta efetiva ao caderno reivindicativo sindical" e"visa também o urgente encerramento da atividade" da mesa negocial constituída entre o Governo e o SIM.
A estrutura sindical exige"uma proposta de grelha salarial que reponha a carreira das perdas acumuladas por força da erosão inflacionista da última década e que posicione com honra e justiça toda a classe médica, incluindo os médicos internos, na tabela remuneratória única da função pública". Sindicatos dos médicos e Governo concluíram em 10 de agosto uma quinta reunião negocial extraordinária, em Lisboa, sem chegar a acordo sobre a revisão da grelha salarial, principal item do caderno reivindicativo apresentado à mesa das negociações, iniciadas em 2022.
À saída da reunião com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, a presidente da Federação Nacional dos Médicos , Joana Bordalo e Sá, e o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos , Jorge Roque da Cunha, reiteraram à Lusa o seu desapontamento.Durante agosto e setembro, o SIM tem agendadas greves noutras regiões do país.
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