Vitorino cantou-a e marcou-a na Queda do Império: ‘Foi nas ondas do mar/Do mundo inteiro/Terras da perdição/Parco império mil almas/Por pau de canela e mazagão’. Foi a última grande praça forte desse sonho português de dominar os mares do mundo.
EL JADIDA – Tudo se mistura de uma forma quase incorpórea: francês e árabe. E o reflexo dos portugueses em ambas as línguas, nós que deixámos a praça forte da cidade definitivamente em 1769, fruto do tratado de paz assinado com o rei Mohammad III de Marrocos. Enfim, deixámos não será o termo absolutamente correto.
Percorro as ruelas ao sabor da brisa salgada do mar. Interpreto as palavras do poema: «Pata de negreiro/Tira e foge à morte/Que a sorte é de quem/A terra amou/E no peito guardou/Cheiro da mata eterna/Laranja Luanda/Sempre em flor…». Mazagão tão perto e tão longe. Ponto terceiro da trilogia norte-africana: Ceuta, Tânger e Mazagão. Feroz local de resistência e terra abandonada na Queda do Império.
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