Não podemos ignorar que se os terrenos estiverem contaminados e não houver resposta adequada tem de se encontrar outras soluções. Mas não há razão nenhuma para não acreditarmos que haverá entendimento entre todos.Na semana passada, a APA revelou que a
parcela do terreno da antiga refinaria que a Galp pretende ceder à Câmara de Matosinhos para a Cidade da Inovação“Na sequência desta avaliação dos solos e águas subterrâneas concluiu-se pela existência de contaminação dos solos e das águas subterrâneas” na parcela em causa, referiu a APA, em resposta a questões colocadas pela Lusa. A entidade apontou que a Galp foi informada deste parecer.
A APA adiantou que a análise de risco efetuada pela Petrogal para o terreno sito entre a refinaria, encerrada em 2021, e a rua António da Silva Cruz, em Leça da Palmeira, determinou a existência de “risco inaceitável para os futuros utilizadores da parcela , situação a ultrapassar com medidas de gestão de risco adequadas”.
Na ocasião, a presidente da autarquia, Luísa Salgueiro, ressalvou que a área cedida pela Galp se localiza no topo Norte e que, à partida, não precisaria de ser descontaminada porque não tinha equipamentos, nem atividade.
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