, passando de um máximo de 2.429,38 quilómetros quadrados para apenas 1.409,11 km2, refere um artigo científico divulgado pela organização não-governamental brasileira Mapbiomas.
O texto, publicado na revista Remote Sensing por especialistas da iniciativa MapBiomas Amazónia em colaboração com a Universidade Nacional Agrária La Molina, o Instituto de Pesquisas em Glaciares e Ecossistemas de Montanha, ambos do Peru, e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, do Brasil, destacou ainda que o “recuo registado nas últimas três décadas equivale a quase metade da extensão das geleiras [massas de gelo] tropicais andinas registada em...
Já Maria Olga Borja, coautora do artigo, reforçou a importância de reduzir as emissões que se originam na destruição de florestas para dar lugar a outros usos da terra, como agricultura e pecuária. Os cientistas envolvidos na investigação científica acreditam que o ritmo de mudança nas massas de gelo tem sido rápido, com uma perda média anual de 28,42 km2“As [áreas] mais afetadas foram as geleiras que estão a menos de 5.000 metros acima do nível do mar, que em 30 anos perderam quase 80,25% de sua área. A aceleração foi mais significativa a partir de 1995, quando a perda da bacia Amazónica supera a de outras bacias.
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