“É como o pluralismo na Assembleia [Nacional Popular da Guiné-Bissau], onde eu vou ter oportunidade de encontrar representantes de várias formações de opinião política e de expressão política da vida guineense”, salientou, declarando que “Portugal quer verdadeiramente abraçar todos os guineenses”.
O chefe de Estado português, que estará em Bissau até ao fim do dia de hoje, depois de em outubro do ano passado ter recebido em Lisboa o seu homólogo guineense, Umaro Sissoco Embaló, afirmou que “o estreitamento das relações bilaterais e o simbolismo da troca de visitas de um chefe de Estado e de outro num espaço de seis meses significa a vontade de ir mais além”.
Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que, na sua ausência, “serão recebidos outros manifestantes por representantes da Presidência da República, porque o pluralismo é isso”. “A nossa relação, a nossa amizade, a nossa cumplicidade, a nossa fraternidade é duradoura, não depende de quem é o Presidente português ou o Presidente guineense, de quem é o Governo português ou o Governo guineense, de quem é quem em cada momento histórico”, argumentou.
No seu entender, o programa “não é ainda aquilo que, passada a pandemia, será possível fazer e irá ser feito, que é ir até às atividades económicas e sociais, ir até às estruturas sanitárias, ir até ao contacto escolar, portanto, ir mais longe em termos de futuro, mas é um recomeço bilateral de conversas em termos de visitas de chefes de Estado”.