Quando, nos começos de 1965, foi publicado em Coimbra, na colecção de poesia Cancioneiro Vértice, “Praça da Canção”, o primeiro livro de Alegre – escrito, em boa parte, durante o tempo passado na prisão de Luanda e completado já em Portugal, antes da partida para o exílio – ninguém suspeitaria, apesar da extraordinária recepção que logo desencadeou, quer junto da crítica, quer dos leitores, que acabara de sair um dos...
Entretanto, já teve direito a uma festa de desconfinamento no Teatro São Luiz. O que lhe pareceu essa noite de homenagem que pretendeu assinalar os seus 85 anos? A verdade é que a sua obra, apesar do rigor de uma continuada busca expressiva, reconhecida pelas figuras de primeira linha que apontou, sempre conheceu zonas de resistência crítica que terão tido o seu peso numa definição canónica que poderíamos apelidar de vagarosa.
Ao contrário do que por vezes apressadamente se afirma, não é um poeta de dicção única: há a nostalgia da epopeia e o contrário disso, há poemas dramáticos, de grande gravidade expressiva e poemas de irónica provocação, há poemas situados na grande tradição do lirismo especulativo .
O seu último livro de poemas, “Quando” , é um bom exemplo de como diferentes registos e figuras podem conviver em regime de vizinhança. E até Donald Trump faz ali a sua aparição [“aquele que só twita merda”]...
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